Tom Peters diz: "Se você não gosta da concorrência, vai detestar a indiferença."
Os alunos de hoje já não são mais os mesmo de antes, há algum tempo, e seus desejos, necessidades e anseios -- DNA -- precisam ser decodificados.
Parafraseando o desafio da esfinge, o aluno propõe: "decifra-me ou ignoro-te" e as consequências estão aí. Por outro lado, nunca tanta tecnologia e recursos estiveram disponíveis para capturar seus hábitos, seus comentários e interpretar seus sentimentos. Mas quem quer realmente ouvi-los ativamente?
Do que tenho visto, ainda muito poucos. Grande parte segue o (mau) exemplo do (terrível) padrão de atendimento de grandes empresas, que o fazem de forma reativa, lenta e desorientada ao cliente, normalmente oferecendo, no máximo, compensações para se seguir a diante, interrompendo o processo momentaneamente, mas não gerando permanência, pela correção os problemas ou da melhoria contínua.
Por outro lado, por haver um paradigma que a evasão é uma questão exclusiva do discente, normalmente ligados a fatores econômicos e sociais, e não da instituição, todas começam a ficar cada vez mais iguais, oferecendo alternativas somente mais baratas entre si, porém sem significado para o aluno, ignorando o que eles realmente valorizam. E essa ignorância gera o ignorar. O Dr. Vincent Tinto afirma que a evasão é uma questão tanto da instituição de ensino quanto do discente.
Independente da técnica a melhor forma de decifrar o seu DNA é através do relacionamento, com um interesse legítimo, que será correspondido com satisfação e lealdade.
Que tal rePensarmos uma nova e mais interessante Experiência para o Aluno.? reSignificar o estudo como algo legal, divertido e interessante -- como é até irmos para a escola, a universidade... reCriar o interesse do aluno pela instituição e vice-versa. Que tal investirmos em ter mais Alunos Contentes!
domingo, 28 de setembro de 2014
domingo, 14 de setembro de 2014
School is cool, isn´t it? (Escola é legal, não é?)
"Estudo, és tudo!", Mário Quintana
Essa sensação sempre me acompanhou, mas como nos últimos anos tenho trabalhado com instituições de ensino superior, e ouvido muitos alunos, tanto nos corredores, quanto indo ou saindo das aulas, que venho me questionando: aceitamos isso, por quê?
Talvez, porque há séculos é assim. Há muitas gerações nosso sistema de ensino tem sido assim e tem-se buscado tecnologias para que os processos fiquem os mesmos, porém mais atraentes. É como ouvi outro dia sobre o dicionário. O desenho do dicionário atual é dos tempos vitorianos, porém o que foi feito foi automatizar a busca das palavras, com isso tirando a possibilidade de "tropeçar" nas palavras que não se estava procurando e ativando curiosidade sobre o seu significado.
Talvez, porque apesar de pouco estimulante e, apesar de valorosos e memoráveis professores -- graças à Deus -- foi o caminho que a todos trilhamos até aqui e não parecemos tão fracassados assim.
Porém, e se repensássemos o ensino e as relações aluno-professor-instituição-aluno-aluno?
Você ficaria surpreso em saber que não está só e que tem muita gente repensando o ensino e a experiência do aluno, ao redor do mundo.
Que apesar de existirem muitas idéias e iniciativas, muitas mais são necessárias para redesenhamos os processos. Assim, sua contribuição e experiência é bem-vinda para o mundo (veja o livro Volta ao Mundo em 13 Escolas).
Existem muitas coisas que quero compartilhar e dizer, mas isso é o que eu queria trazer com este primeiro post é que mudar é preciso, para que fiquemos ao menos, profundamente incomodados com as experiências atuais do estudante e não aceitar o lugar comum de que estudar - só a palavra já parece uma atividade negativa para grande parte das pessoas.
É preciso repensar e agir para mudar, fazendo a "School much more Cool" (Escola muito mais Legal)!
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