"Estudo, és tudo!", Mário Quintana
Essa sensação sempre me acompanhou, mas como nos últimos anos tenho trabalhado com instituições de ensino superior, e ouvido muitos alunos, tanto nos corredores, quanto indo ou saindo das aulas, que venho me questionando: aceitamos isso, por quê?
Talvez, porque há séculos é assim. Há muitas gerações nosso sistema de ensino tem sido assim e tem-se buscado tecnologias para que os processos fiquem os mesmos, porém mais atraentes. É como ouvi outro dia sobre o dicionário. O desenho do dicionário atual é dos tempos vitorianos, porém o que foi feito foi automatizar a busca das palavras, com isso tirando a possibilidade de "tropeçar" nas palavras que não se estava procurando e ativando curiosidade sobre o seu significado.
Talvez, porque apesar de pouco estimulante e, apesar de valorosos e memoráveis professores -- graças à Deus -- foi o caminho que a todos trilhamos até aqui e não parecemos tão fracassados assim.
Porém, e se repensássemos o ensino e as relações aluno-professor-instituição-aluno-aluno?
Você ficaria surpreso em saber que não está só e que tem muita gente repensando o ensino e a experiência do aluno, ao redor do mundo.
Que apesar de existirem muitas idéias e iniciativas, muitas mais são necessárias para redesenhamos os processos. Assim, sua contribuição e experiência é bem-vinda para o mundo (veja o livro Volta ao Mundo em 13 Escolas).
Existem muitas coisas que quero compartilhar e dizer, mas isso é o que eu queria trazer com este primeiro post é que mudar é preciso, para que fiquemos ao menos, profundamente incomodados com as experiências atuais do estudante e não aceitar o lugar comum de que estudar - só a palavra já parece uma atividade negativa para grande parte das pessoas.
É preciso repensar e agir para mudar, fazendo a "School much more Cool" (Escola muito mais Legal)!
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