domingo, 5 de outubro de 2014

O que as universidades e o cinema têm em comum

Por que muita gente quer estudar em Harvard, Stanford, Yale etc?

Se fôssemos categorizar as respostas, é bem provável que teríamos uma lista onde qualidade do ensino e empregabilidade ou rendimentos pós a formação estariam presentes. Stanford, por exemplo, foi eleita a quarta melhor universidade do mundo.

Eu costumo dizer que muitos querem estudar nestas instituições de ensino, porque alguns (ou muitos) de seus ex-alunos se tornaram pessoas relevantes em seus segmentos, para sociedade e até para a humanidade, além de muitos estarem em posições importantes em organizações importantes também "bacanas" -- quando não são os criadores destas empresas. Mas, além de falar, tive a oportunidade de entender isso na pele, em abril de 2.013, quando fazia uma viagem entre São Francisco e San Diego e errando o caminho -- hoje digo que acertei -- passei em Stanford e fiquei extremamente empolgado de simplesmente estar passando em frente desta relevante instituição.

E pensei: Será que se eu descer e comer um pouco dessa grama, algo acontece? O que de especial há nesse lugar? E isso me remeteu, novamente, a questão do início deste post e que começo a responder.



Da mesma forma que esta célebre frase de Oscar Wilde traduz um pouco da relação das nossas vidas com a arte, costumo dizer que as instituições de ensino como o cinema vivem de histórias, porém não das de ficção, mas das de sucesso de seus alunos.  Histórias de sucesso do presente e, principalmente, do futuro, do período pós-formação.

Propositalmente não quis citar nenhuma instituição brasileira para não causar qualquer tipo de polêmica. Porém não faz muito muito tempo, estive em uma formatura de uma reconhecida universidade pública e o orador da turma, em seu discurso, ironizava sobre o orgulho dos pais dos alunos ao dizerem que seus filhos estudavam na determinada instituição, dada a realidade em que ele realmente ele estudava. 

Fiquei pasmo quando conversei pasmo, quando eu falava exatamente sobre o assunto deste post, e a pessoa com quem eu falava havia sido aluno de Harvard, e me disse:  "O que gostei muito lá foram as pessoas que conheci e diversidade de pessoas do mundo que encontrei." Note que não foram os professores e nem o conteúdo! 

Porém, pergunto, que instituição de ensino brasileira trabalha para identificar os alunos com maior probalidade de êxito futuro? Qual grupo de alunos vai dizer, com orgulho, que estudou lá ou acolá?   


Que universidade, ou escola, que identificam o valor do seu aluno, não só financeiro, mas de retorno futuro? E quais estimulam seu crescimento? Pois quanto mais este aluno valer para si, para o mercado, de maior valor será no presente e no futuro para a própria instituição de ensino.

E suas melhores memórias sobre as escolas e universidades que vocês passou, são sobre o quê? Sua instituição está trabalhando para fazer parte das lembranças dos seus alunos?

"O Captain! my captain!" é hora de colocar o aluno como protagonista de seu processo de aprendizagem, identificar o seu valor, entregar-lhes o melhor cenário e "carpe diem"!

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